Quando falamos em uma empresa adolescente, falamos de uma empresa que chega a um ponto que ultrapassa a zona de conforto do dono, ele se sente seguro, acredita que possui o controle de todo o ambiente e isso acaba prejudicando sua gestão sobre a empresa.
Quando o técnico "transformado" em empresário se vê em meio ao caos, uma das suas reações mais coerentes e previsíveis é "voltar a ser pequeno". Se você não está conseguindo lidar com o caos, livre-se dele, retorne aos tempos em que fazia tudo sozinho, que não tinha um monte de clientes, que era suficiente para sua subsistência. Voltar no tempo e tornar a empresa pequena novamente, parece ser a melhor solução.
Milhares de técnicos fazem isso. Livram-se de tudo o que pode gerar transtorno, seja funcionários, seja um grande estoque, alugam espaços menores, e retornam à época em que faziam tudo pessoalmente.
Com o passar dos anos, seja semanas, meses ou até mesmo anos, você acordará, sem se sentir bem, não querendo mais ir na empresa, e você pensa: Se eu não for, quem irá? Então, a dura realidade virá, você verá aquilo que se recusou a ver durante todos esses anos, e então descobre: Eu não tenho uma empresa, eu tenho um emprego. Se eu não for, o dinheiro não entra.
A sua empresa que antes era uma grande promessa, nem promessa é mais, ela se tornou aos poucos um cemitério de sonhos. Com ela, você enterrou suas expectativas, seus sonhos, sua vida.
Você precisa sair da zona de conforto, precisa ir além, precisa ver enquanto ainda há tempo, precisa agir enquanto ainda tem força, precisa fazer acontecer enquanto ainda pode.
O Técnico olha para a quantidade de tarefas que consegue realizar por dia;
O Administrador pelo numero de técnicos que consegue supervisionar e de quantos gerentes consegue engajar em uma determinada função ou tarefa;
O Empreendedor é ligado pela quantidade de gerentes que convence a trabalhar em busca da visão dele.
Enfim, vamos falar do Empreendedor, até a próxima aula.